Caros amigos,
Em virtude de uma denúncia no Fórum Arca de Noé da existência de Porquinhos-da-índia em péssimas condições no Parque Marechal Carmona em Cascais, resolvemos investigar a sua veracidade e o resultado não foi nada animador.
A situação em que os porquinhos se encontram no parque é de imundice extrema à data da visita, no dia 3 de Setembro de 2008. Para além da sujidade da gaiola, a zona interior onde os porquinhos parecem circular mais dá ideia que não é limpa há muito tempo, e se o é não parece, pois não se consegue distinguir a comida dos excrementos e toda essa zona apresenta uma cor apodrecida que tem muito mau aspecto, para além do cheiro que é nauseabundo.
Dada a cor, não é possivel ter ideia do que comem, embora se veja alguns a vaguear pelo chão à procura de comida e a ingerir pedaços de comida aparentemente apodrecida.
Os animais estão extremamente sujos e cheios de parasitas e pelas peladas que apresentam no pêlo a maioria deverá estar com Sarna. É preciso uma visita urgente de um Veterinário ao recinto, sob pena da situação se agravar muito mais.
Contabilizei pelo menos 11 porquinhos visiveis, mas havia uma casota pelo que poderiam estar mais lá dentro. Para além disso o chão em metal da gaiola interior está partido e a grelha que cobre o chão em mosaico também está partida, local pelo qual os ratos de esgoto conseguem entrar na gaiola. Nos poucos minutos que estive lá consegui ver um rato a esgueirar-se por aquele sitio, incrivel.
É realmente uma situação muito triste para os animais que estão lá, e os visitantes só vão aprender que o porquinho é um animal sujo e que deita um cheiro terrivel, pois não se pode mesmo com o cheiro junto à gaiola. Isto num Parque numa das zonas mais nobres de Cascais e tutelado pela Câmara e Junta de Turismo. Iremos tentar apresentar queixa junto das entidades competentes e vamos ver se adianta alguma coisa. Se algum leitor mora na zona ou tem alguns conhecimentos e tiver interesse na situação toda a ajuda é bem vinda de forma a tentar resolver esta situação e também evitar no futuro situações como esta, tentando alertar assim as entidades competentes.
Rui Martins
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